Jornalista da Atlântida FM Zona Sul, Márcio Mello palestra sobre o “Rádio do Futuro” para estudantes da Urcamp

Em Urcamp | Por Yuri Cougo Dias

Com o tema “O rádio do futuro: o papel do jornalismo, do entretenimento e da tecnologia”, o jornalista e coordenador de Produto e Programação da Atlântida FM Zona Sul, Márcio Farias de Mello, palestrou na noite desta quarta-feira (19/05), para estudantes de Jornalismo, Publicidade e História da Urcamp. A atividade integrou a programação alusiva aos 25 anos do Jornalismo na instituição.

Graduado em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Márcio enfatizou, durante o bate-papo, que durou cerca de duas horas, sobre as transformações do que significa produzir rádio na atualidade. Nesse sentido, considera que trata-se de todo conteúdo produzido por áudio, independente de qual plataforma ou meio é utilizado.

A partir desse novo entendimento, surge um conceito de rádio expandido, que envolve os podcast e a produção nos streamings de rádio (Spotify, Deezer, SoundCloud, YouTube Music, entre outros). Ele também destacou a conquista de espaço de conteúdos On Demand, ou seja, que podem ser visualizados/acessados em qualquer local e momento do dia.

A partir dessa concepção do que é fazer rádio na atualidade, Márcia conclui que tais transformações deixam esse veículo ainda mais adaptado à realidade do público que se conecta por várias formas. “O rádio nunca vai morrer porque o conceito não é mais o mesmo. O conceito antigo de rádio pode até ter morrido. Agora, o rádio contemporâneo, com a conceituação do rádio expandido, fora das fronteiras dos ‘Hertz, está cada vez mais atualizado”, argumenta.

Por fim, deixou um recado aos estudantes de Jornalismo e que pretendem se desenvolver dentro do mercado radiofônico. “Nós, profissionais do jornalismo, temos essa obrigação de sempre estarmos em busca da atualização, de estar antenado no que é mais atual, de como está sendo feita a comunicação, qual a conceituação de tudo isso. E, também, ajudar a pensar sobre qual vai ser a próxima revolução do rádio”, conclui.