Edson Matsuo fala sobre como lidar com desafios na pandemia em Panorama I da Urcamp

Com o propósito de unir as mais diversas áreas em prol de uma reflexão em comum, o Panorama I da Urcamp teve mais uma edição realizada na noite desta sexta-feira (21h). Durante aproximadamente uma hora e meia, o designer Edson Matsuo (Banzai) conversou com a comunidade acadêmica sobre as transformações sociais vividas no período atual, mais especificamente, a partir da seguinte pergunta: “Qual a minha pergunta silenciosa para o meu grande desafio na pandemia”?

“Japaúcho de alma”, conforme se auto classifica, Matsuo é arquiteto chineleiro da Grendene há 37 anos, fazendo parte do time das marcas Melissa, Rider, Ipanema, Cartago, Grendha, Zaxy, Grendene Kids, Pega-Forte, entre outras.

Para desdobrar sua reflexão a respeito do tema, Matsuo realizou uma dinâmica com os participantes. Por meio de um link, o público devia votar em perguntas sobre os desafios da pandemia e o que mais os instigava. Mas, além de votar, poderiam fazer novas perguntas. E assim, todos externaram suas angústias e inquietudes sobre esse período e os rumos na vida de cada, seja na vida pessoal ou profissional.

Com base nos questionamentos apontados, Matsuo desenvolveu o restante da exposição. Em seguida, abriu para perguntas. E sempre ao ser perguntado sobre como lidar com as transformações e a busca por conhecimento, o raciocínio convergia no mesmo ponto: o auto cuidado com o próximo para nos auto cuidarmos.
Durante a discussão, Matsuo também teceu argumentos sobre fazer a diferença independente de onde estiver e dos recursos que tem ao alcance. Para isso, cita o conceito de “self-designer”. Ele explica: “Precisamos ‘fazer designer’ de nós mesmos nessa pandemia. A criatividade emerge quando vocês tem bastante ou pouco recurso?”, ressalta.

Por fim, destacou a importância de sintonizar os ideiais da vida profissional com a pessoal. “Se meu lado profissional está bom é porque estou bem com a família. O segredo é estar num ambiente de acolhimento, de amor. Somente com um coração agradecido para aprender”, conclui.