Bloco cirúrgico do HU começa a operar

Bagé conta com mais um espaço para cirurgias eletivas. O Hospital Universitário da Urcamp sediou, ontem, as primeiras atividades após a inauguração da estrutura. O espaço é atendido por uma equipe de cinco pessoas e é mantido pela Fundação Attila Taborda (Fat). O Bloco Cirúrgico do HU, um dos mais modernos do Estado, foi inaugurado em março, durante solenidade que contou com a presença de autoridades e, inclusive, da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann.

Antes das primeiras cirurgia, na parte da manhã, foram realizados pequenos procedimentos com os médicos Elias Kalil, que é cirurgião geral, e Marcelo Vilela, nefrologista. À tarde, então, foi a vez da realização da mastectomia de uma paciente com câncer de mama, com colocação de expansor para reconstrução mamária, efetivada pelo mastectologista Mário Mena Kalil, seguido de outro procedimento acompanhado pela ginecologista, Julia Castilho.

Conforme Kalil, que atende o ambulatório Saúde da Mulher no HU e também é secretário municipal de Saúde, as cirurgias no novo bloco só qualificam o atendimento regional. Ele salienta que os procedimentos já eram realizados no espaço antigo, mas, agora é uma "satisfação" realizar no novo local, 'todo modernizado'.

O bloco cirúrgico conta com quatro leitos, três salas cirúrgicas e uma Central de Material de Esterilização (CME). Para o enfermeiro chefe do bloco, Paulo Daniel Nogueira Medeiros, trata-se de um sonho realizado a existência do atual espaço.

Além dele, atendem no local, também, a secretária Alessandra Silveira e os técnicos de Enfermagem, Eliana Pereira Nogueira e Márcio Dias. A técnica de Enfermagem Neusa Silveira é a responsável pela CME.

A obra de construção do novo Bloco foi viabilizada com recursos oriundos da Consulta Popular, que acontece anualmente e destina valores do orçamento do governo do Estado para os projetos mais votados.

Na inauguração do bloco cirúrgico, o médico Henry Ritta, integrante da gestão administrativa da instituição de saúde, classificou a abertura do espaço como o encerramento de um ciclo iniciado com as atividades do tomógrafo. Além disso, salientou o papel fundamental da presidente da Fundação Attila Taborda (FAT), Lia Maria Herzer Quintana, também reitora da Urcamp, nesse novo momento do hospital. "Se o hospital está de pé, sem dúvida, é por sua causa que tem a sensibilidade e sabedoria quando precisamos", disse ele à época.