Congrega 2k20 é encerrado com palestras sobre tecnologia

Por Bianca Vaz

Acadêmica de Jornalismo
Foto: Samuel da Rosa


O Congrega Urcamp 2k20 teve seu encerramento ontem (30) com a última noite de palestras, cujo eixo reuniu inovação e transformação digital.

O primeiro encontro virtual da noite foi com o doutor em ciências da computação, Sigmundo Preissler, que falou sobre futurismo e tendências tecnológicas para a Educação. Preissler destacou sua experiência morando três anos fora do país. "Vivendo um pouco dessa outra cultura me fez ver o que de bom existe fora do país, quais são as perspectivas de cenário no primeiro mundo, mas também olhar o nosso país, quanta coisa boa a gente tem aqui, quanto é bacana esse nosso espírito batalhador, guerreiro. Então, eu fiquei muito feliz em ser brasileiro e poder viver essa experiência na área da inovação”, afirmou.

            O palestrante também destacou que é necessário aprender a lidar com as novas tecnologias conforme a situação em que nos encontramos e a disponibilidade do momento. “A gente tem que aprender a aprender. A qualquer momento a gente pode ter uma nova tecnologia nas nossas mãos e a gente vai ter que se virar com ela”, avaliou o palestrante tomando por exemplo pais e avós que nunca haviam mexido no WhatsApp, celular, ou nunca haviam executado uma ligação de vídeo e agora tão fazendo por causa da necessidade.

A segunda palestra da noite foi com a coordenadora Estadual do Programa de TI e Startups do SEBRAE-RS, Debora Chagas, que destacou o tema “O RS no mapa da Inovação”.  A palestrante salientou a importância da adoção de novas tecnologias nas empresas. “A inteligência artificial e internet das coisas estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia e é importante também que as empresas, mesmo em uma nova empresa, que essas tecnologias sejam aderentes porque hoje elas já são essenciais. Os clientes estão no centro dessas mudanças. Tudo é feito para o cliente”, destacou.

            A noite foi finalizada com o professor e sociólogo Cristiano Borges, que abordou o “Ser humano e digital”. Borges ressaltou o fato das pessoas estarem cada dia mais ligadas à tecnologia, mesmo sem perceberem. “A gente vai ficando cada vez mais conectado, conscientemente ou não. E com a lógica dos smartphones, com a lógica do home office, a impressão que eu tenho pelo menos é que a gente trabalha 24 horas por dia, seja por conta do trabalho da gente, da empresa, dos projetos paralelos ou por estar alcançando alguma informação pra algum amigo ou parente. A impressão que eu tenho é que a gente não para nunca de trabalhar”, avalia. O sociólogo lembra ainda que além das tecnologias conectarem o ser humano de maneira permanente, também conectam outras tecnologias, como comunicação, utensílios domésticos e lazer.